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Carros de luxo são apreendidos em operação da PF no Rio

São cumpridos 5 mandados de prisão preventiva

A Operação Flyer One é a quarta fase da Operação Kryptos
A Operação Flyer One é a quarta fase da Operação Kryptos |  Foto: Reprodução
 

Dez veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 6 milhões, foram apreendidos na manhã desta quinta-feira (11) em operação da Polícia Federal para combate à fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas, no Brasil e no exterior.

Na ação de hoje, cerca de 25 policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, nas cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio, na Região dos Lagos. "Além da inclusão dos alvos, que estão nos EUA, na difusão vermelha (red notice) da Interpol", informou a PF.

A Operação Flyer One é a quarta fase da Operação Kryptos. De acordo com a investigação, a organização criminosa estendeu sua atuação ilícita para o exterior, promovendo a atividade de captação de recursos financeiros de terceiros nos Estados Unidos, Portugal e outros países. 

Conforme foi apurado, nos Estados Unidos a atuação foi estruturada por um indivíduo que saiu do Brasil portando passaporte falso. Não foi divulgada a identidade do acusado.

A PF diz que ele tinha uma condenação prévia por tráfico internacional de drogas, ocasião na qual já foi preso por ser um dos pilotos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel comandado pelo narcotraficante Pablo Escobar.

A atividade se desenvolveu por meio da utilização de documentos falsos. A saída dos valores se dava por meio do depósito, em favor do líder da organização criminosa, de criptoativos lastreados no dólar americano, também chamados de stablecoins.

Além disso, ele foi o responsável por viabilizar a documentação necessária à estada dos líderes da organização criminosa no país americano, bem como por satisfazer uma série de seus desejos pessoais como a aquisição de uma aeronave com capacidade para 19 pessoas, por meio da utilização de sua filha.

Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, poderão cumprir pena de até 22 anos de reclusão.

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